Se na falta
de um abraço o mundo ruísse.
Se as trevas
tomassem de assalto a vida.
Se tudo o
que dói, enfim desistisse.
Se a noite e
o dia fossem de vencida…
Perdida no
espaço quem sabe existisse,
Uma torre de
marfim torta e carcomida
Pela embriagues,
e num cálice diluísse
A dor que no
peito, teimosa habita…
Se, se… São
tantos os (SES) que atormentam o dia.
Imensos queixumes
da alma em chaga.
São tantas
as iras que vacilam num areal.
Se a minha
torre de marfim no agora ruísse,
E o topo do
mundo aos meus pés se abrisse,
Quem sabe se
o (SE) dançava num arraial…
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