Se eu
escrever um poema erótico
Começo assim.
Vem por
entre a névoa da manhã,
Desliza na
curva do meu ventre
Vem.
Traz ao meu âmago
bagos de romã,
Às minhas
coxas a vontade sã,
Que satisfaz
o credo!
E depois no
instante seguinte
Eleva-me ao
céu em tormenta.
Escorrega silenciosamente
Por entre o
planalto ao rubro…
Nos lábios
deposita corrente
De prazer…
E agora,
eleva ao alto o pensamento,
Acabei de
jogar aos teus pés
Sonolento atrevimento
Que me faz
mulher.
O poema pode
ser Burka,
Ou então
caminho insidioso.
Pode, vê bem
ser Batuta,
Que desbrava
sentir ambicioso!
E depois
continuo…
No teu corpo
viril meu êxtase,
Tremor desenfreado
ao segundo.
Sucumbo ao
teu cheiro
Ao teu gosto…
E no fim o
espasmo certeiro
No terreiro
que são os lençóis!
Resta
somente a paz,
Ou talvez
não…
Acabei de
escrever erotismo
Na tua
imaginação…
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