Há correntes
no imaginário
Elos embrutecidos
pela soberba.
Corroem e
maltratam os dias
Cobiça adjacente
sem nobreza.
Porque serás
homem…
Nada mais
que isso.
Molécula de
um mundo em decadência!
Porque serei
mulher apenas isso.
Átomo desqualificado
na ignorância!
Porque seremos
robots,
Peças simetricamente
fabricadas,
Porque seremos
fantasmas
De mente
enjaulada…
Porque serei
e tu também
Nicho imperfeito
do sentir.
A quem
roubaram os sonhos
E o medo de
colorir…
O nosso
mundo caduco,
Que de tão
podre
Está prestes
a ruir.
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