Complacente vem
a aragem de um dia sem nome
No mosto da
boca o murmurar da fonte
Seiva de
vida tingida de dourado que é triste
Mas mesmo
assim benévolo.
Nas mãos uma
pomba de esperança
No nome
liberdade,
Autonomia do
querer aliada ao crer,
Simplicidade.
Do teu rosto
moreno descai o olhar
Poisa em
mim, ansiedade…
Nas maças do
rosto areal distante,
Sem oásis de
fruta madura, cheiro a alecrim
Enfim.
Nem sempre o
inferno perdura
Num olhar
faminto.
Quase sempre
a história é triste
Nuns pés
descalços,
Quase sempre.
Foto Alfredo Cunha.
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