O vocábulo
amor anda de boca em boca
Num tempo em
que a maldade impera,
A ganancia,
inveja, e maledicência tosca
Meu Deus, em
palavra vã, o amor degenera
Ridiculamente
irrisório, atulha em troca
De holofote luzente na fartura,
Ou na mingua,
assoberbante engenhoca
Num tempo
sem cerejas, que seja sincera
A palavra
amor, traga na lapela a esperança
Consiga
fazer da vida bonança.
No olhar afeição,
no canto da boca melodia
Então talvez
o poeta arranque da alma
Os sentimentos
que extorquiu da lama
E os
resguarde p`ra sempre da ventania
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