Pergunto ao
vento que sacode a vidraça.
E agora? que
rolam no chão todas as folhas mortas
De uma
árvore tombada.
Questiono
seja o que for
Numa
esperança fugidia
Quero saber
qual a cor
Que deixa a
alma fria.
Às vezes
penso que é branco o desamparo
Outras é
negro… e um reparo logo vem
Como quem
não quer a coisa, malvado
Ri de mim,
ri de ti, até do além.
E agora?
Que choram
as pedras que os teus pés pisaram.
Será que por
entre elas nascem beldroegas
Se assim
acontecer é porque entregas
Nas mãos de
Deus águas que brotaram
Dos meus olhos.
Sem comentários:
Enviar um comentário