Contigo esgotei
o verbo amar
A capacidade
de argumentar
Dissolvi em
todos os pretextos
Até a fúria no
julgar.
Contigo reaprendi
em cada vazio
Comigo trancada
por dias a fio
Que nada
importa, ou consome
O dom de
amar
Reaprendi nos
teus olhos
Que cartas
fechadas, são molhos
De violetas
em flor.
Agora que
cruzastes os braços
Penso comigo.
Para quê
tantos estilhaços
Quando os teus olhos gritam amor!
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