Nas pontas
dos dedos vazio pardacento
Na boca o
travo do beijo em fantasia
Nos olhos
vaticínio, breve nascimento.
Assim dou
por mim deambulando ousadia
Quimera auspiciosa
sempre em movimento
Não importa
se anoiteceu ou raiou alegria
Os fantasmas
são tantos, ignoro o cinzento,
Que pesa na
saudade, de tudo e de nada
Quero lá
saber … é carta fechada
Quero lá
saber… olho e desconheço.
A frieza do
espelho, impávida feição
Que me diz incrédula
em contra-mão
Porque te móis
tanto? Olha o recomeço…
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