Que faço com
o presságio do vento
Auspicio nas
nuvens, anunciado
Que faço
diz.
Sempre que
me chega o eco
Lamento que
do teu peito vaza
Labaredas de
raiva, moinhos de vento
Simbiose daquilo
que não é.
Que faço?
Sigo a
estrada mesmo com curvas
Sento-me
numa valeta qualquer
Ou então.
Afasto o ímpeto
e deixo entrar o sol.
Que faço?
Se te sei na
dor do imprevisível
Numa caverna
sem luz
Que a morte
traz.
Sigo
caminho, tal como antes
Em que um
dia chegou
Presença
marcou.
E o dia
assomou.
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