Num ponto ao
sul intento o teu rosto
Desenhado no
barro a tinta-da-china
Mas a sorte
trocada… e no mês de agosto
O barro
vermelho morre de míngua
Nesta
saudade sem cor e sem gosto
Dou por mim
a indagar o céu que me olha
Parece dizer
que o ponto é o oposto
Ao meu querer
que agora desfolha
Um rosário
sem fim… mas que recordação
Que me atira
por terra… é só encontrão
Se dissipa num
ai sem prever o clamor
Que se solta
do peito corre campo fora
Retorna no
eco que ao meu ser aflora
Tudo passa
apressado… mas porquê o amor!
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