A ostentação
ridícula da posse
Deturpa a
realidade, é fria e leviana
Produto de insuficiência
insana
Falha a certeza, pelo correr da água
No rio.
Desagua sempre
no mar, tal amor
Produto da
alma, vadia e incontrolável
De que serve
um sopro inerte, impenetrável
De que serve,
se a mente galga fronteiras
Sem pudor.
A ostentação
ridícula da posse
Retira a
paz, o brio, até o que não se tem
Tudo o que o
homem precisa
É de fechar
os olhos
E acontece o
sonho.
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