Aquém das
sombras que circundam a praça
Tudo tranquilo
no final de tarde
Só o
pensamento se atreve em barcaça
Mas regressa
ao braseiro que no peito arde
Quietude que
inspira o momento
Só o silêncio
é mau conselheiro
Quando dou
por ele envolto em fumaça
Moinha tingida
de vermelho rubro
De vestes
vistosas tem a sua graça
Quando dou
por ele, logo lhe descubro
Pedaços de sina,
em cristal luzente
O atrevido o
meu ser presente
No final de
tarde ao olhar o céu
Juro que
descobri isolado ilhéu
Se pegar no
riso que será que faço
Ora,
pego-lhe na mão sem grande embaraço
Se pegar no
céu e o juntar ao sol
Faço uma
cantiga, seu olhar farol.
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