Quando a
razão me pede, - escreve um poema de amor-.
Levo a mão
ao coração e busco por entre as chagas,
Uma
margarida em flor.
Mas logo a
saudade atira aos meus pés adagas
Junto à
margarida uma roseira, os espinhos são fúteis facas
Que cortam o
condão, de versos de amor dizer.
Porém junto
às folhas caídas, as raízes sobrevivem
E no meio do
labirinto um rosto em matizes
De um azul
celeste, outras vezes verde água
Incita a horas
felizes,
Até o branco
dos cabelos se assemelha a violeta.
Por entre as
silabas nasce aos meus olhos o poema
Fraco, eu sei,
mas abre os braços à vida
Talvez
virado ao contrário, não fossem sonhos fadário
De columbina, imaginário, porém são pétalas
surripiadas
Há minha alma
cansada
Então de
todos os versos que neguei
Nascerá o
mais completo, eu sei…
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