Se eu correr
por entre a madrugada
E levar no
peito um sonho altivo
Será que o
momento fica cativo
Por entre a
alma mesmo cansada
Será que por
fim se alarga a estrada
Ao virar da
curva encontro motivo
P`ra gritar
bem alto que bom é estar vivo
Repelir Inverno
de uma assentada
Sinto nos meus
ombros uma estranha cruz
As costas doridas,
alma deslavada
Dizem que
nem tudo o que é oiro luz
Mas antes
luzente… noite iluminada.
Do que na
penumbra, porque ela traduz
Uma sombra
incerta, algo inacabada.
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