Por entre os
muros de verde pranto
A letargia
do fim de tarde, dolente…
Esvai-se aos
poucos, e já o sol escaldante
Dá lugar à
noite em seu fresco manto.
Intuo as
sombras em cada recanto…
Pressinto serena
o tempo presente
Até quem
diria uma estrela cadente
Se junta a
mim, sublime momento!
Quem dera a
vida de verde bordada
Rebeldia ao sonhar
com o infinito…
Bordo assim
na minha alma cansada,
A ponto de
cruz instante bonito.
Quem sabe o
verde traga a madrugada
E logo a seguir
reprima o meu grito.
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