Não sei,
Porque me
chega o eco dos fantasmas
Jogados em
valeta de ambição
Porque teimo
em recordar tempos passados
Remoinhos nos
meus cabelos grisalhos
Ou então,
As velas de
uma Nau Catrineta
Incerteza
impávida mas serena.
Onde já ouvi
esta cantilena.
Não sei,
Por entre
este céu encoberto
Se olho de
frente o passado
E o presente…
O futuro que
promete?
Não sei,
Nos passos
do velho
Aos meus
olhos tão desfeito,
No voo dos pássaros
Nas suas
asas, certeza.
Ao olhar o
menino
Que me olha
iludido.
Não sei.
Se faço bem em
ser curiosa
Se roubo
tempo ao tempo
Porém sei
que sou desenvolta
Que escrevo
pregos e rosas
Com
facilidade vaidosa.
Então, que
não sabes tu afinal.
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