No frio do silêncio
pelo chão um rosário
Onde as
sombras tremem por entre vaga-lume.
Peço às
nuvens que me tragam perfume
Embevecido
pelo tempo solitário.
Mas tudo é
rebeldia, ou então imaginário!
Penso e
repenso será que amanhece.
Aos meus pés
repousam folhas sem flor,
Será que fui
rainha virada ao contrário
Envolta em
estranho manto assim me sinto.
Censuro apatia, o meu sonho por mortalha,
De rainha a
pedinte por entre um labirinto.
De folhas
mortas, entre elas a fornalha
Onde incendeio
anoso anseio extinto.
Para quê a coroa,
sempre perco na batalha!
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