Foge de mim
a vontade de sorrir
Nas vezes
comigo a sós
Pergunto ao
branco das paredes
O que está
por vir?
Vazios na
resposta restam os choros
Do caliço
aos meus pés!
Estranha
admiração em corrupio
Comigo por
dias a fio
O porquê da
solidão, do encontrão.
Repreendo
nessas horas alguma lágrima
Sei que não
queres o meu pranto
Ou penso
saber…
Curiosa a
certeza, até clamor
Aventurança
anunciada numa esperança fugidia
Certeza absoluta
no branco das paredes, a razia.
Foge de mim
a vontade de sorrir
Num silêncio
que molesta, agride e corrói
Quebrado
inutilmente por tudo aquilo que destrói.
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