Diga-me
lá você que me lê
Em tantos
dias, em tantas horas
De alegria
ou solidão
Vem até mim
e lê
O que me sai
em delírio
O que atiro
em declínio
Ou então
elevo ao alto
Com espalhafato
Diga-me lá,
preciso saber
Tenho a
mente desarrumada
Ao escrever
Ou é
retórica de alma penada.
Que deixa
que a vida lhe fuja apressada.
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