Gosto de
poemas corridos
Cheios de
musicalidade
Mesmo na
vida vencidos
Por inútil
vaidade
Gosto de
palavra cheia
De
entendimento popular
Nada como
sangue na veia
Na arte de
versejar
Gosto de uma
mensagem amena
Mesmo nas
entrelinhas
Nada como o
fonema
Para afastar
as grainhas
Que por
vezes caem a custo
No pobre
papel timbrado
Por recalcos
e frouxo uso
Gosto de
versos em brado.
Gosto de
tudo afinal
O que os
olhos lêem com gosto
Não gosto de
sentir trivial
Em linhas
esperneando o oposto.
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