Cresci numa
casa branquinha.
De telha vã,
o telhado.
Uma chaminé
amarela
caiada a oca.
De terra
batida, o chão!
Recordação
de quando criança.
Do vento suão
resta a lembrança.
Uma figueira
na rua.
A casota do
cão de guarda.
A capoeira
onde a perua;
aguarda!...
Casa de
pobre, feliz.
Quem me
desdiz.
No
descampado perdido
o velho monte
ferido
implora à
vida.
Volta!...
Criança traquina
tráz no
peito a vontade
e quem sabe...
Mantenha de
pé...
A velha
figueira sem figos.
A capoeira
sem rede.
A chaminé
sem lume.
E afaste os
gemidos.
Que a
saudade de outrora
crava no
barro vermelho.
Serenamente; implora:
Salvem o
monte velho.
Cresci num
monte caiado...
P`las mãos
que ceifavam o trigo.
De pé azul
rente ao chão.
Um forno
onde cozia o pão.
Hoje; ao
recordar o brado
Qque chega no
vento em gemido...
Tal como meu
monte caído
sufoco na recordação.
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