Saudade do
vento por entre os meus cabelos
Nas pontas
dos dedos trouxe um dia anelos
Saudade de tudo,
até dos nadas
Restaram apenas
flechas guardadas
No fundo da
alma onde o sonho pernoita
Aninhado em
receio, mas quando se afoita
A viver, vivendo
correndo tentado vencer
O alheio vazio,
receio ao prever
Que o vento
de outrora se perca na berra
Tantas as
certezas de como se erra
Ao lançar ao
vento os nossos anseios
Que solta
balofo, leva nos arreios
O que de
melhor colheu sem olhar a quem
Pobre do
vento de todos é ninguém…
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