O amor que
transporto
É muito meu
Nem sequer
lamento
Que não seja
o teu
Essa falsa
certeza
De que o
poeta
É infeliz
Veio na
correnteza
De olhar
petiz
Florbela que
foi musa
Infeliz no
seu viver
Claro, foi
intrusa
No modo de
pensar
Outras como
ela
Que vieram a
seguir
Abriram a
janela
Para eu
intervir
Hoje sou
feliz
Tal como eu
muitas mais
Mulheres que
o mundo diz
Enquanto tu
vens espreitar
Pela calada,
corroída
Num lamaçal
de vaidade
Olha vai
moer o juízo
A quem não
te fala verdade.
Porque escrever
de raiva ou amor
Nos tempos
que vão correndo
É banal,
virou tambor
Enquanto vais remoendo…
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