Nas horas em
que a saudade aperta
Digo o teu
nome baixinho
Questiono a
vida e as curvas do caminho
Olho o céu
azul, lá no alto o teu rosto
Estico a
mão, quero sentir
Os teus
lábios a sorrir
A distância
é enorme, e o infinito desdenha
Na minha mão
o vazio
Coloco olhos
ao chão, a mão rente ao corpo
Caminho mesmo
cansada
E o vento me
traz num sopro
O eco da tua
voz, chama por mim em surdina
Assim dou
por mim a sorrir
Pois quem
não sabe sentir
Na vida
vegeta e lastima.
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