Saberás tu
porque rio com vontade de chorar
Porque finjo
para o mundo tudo menos amar
Saberás tu
das minhas dores, da força ao ficar
Enquanto tu
foges em cobarde debandar
Saberás tu
afinal que o sol aquece a alma
Sempre que o
choro se nega num sorriso colossal
Saberás tu
tristemente que não sorris e afinal
Passas pela
vida pobre e indigente, e agora
Que ficas
por aí a remoer frustração
Enquanto, eu
rio com determinação
E saberei
enfim que dos fracos nada conta
O que sobra
a granel é coisa de pouca monta.
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