Avanços,
recuos. Não vês que são gritos
Na garganta
retraio, já não sei
Se fujo de
mim, se de ti me afasto
Se é esta
vida, cinzento nefasto
Nem quando surge
o sol, eu sei
Se o progresso
ofertado é real
Ou se é somente
vasto areal
Onde a maré
vazia ilude o futuro
Sabes, por
vezes um figo maduro
Conforma o
olhar e nós
Tão secos
por dentro tremendo de frio
Renegamos tudo,
assim foge o Estio
Tolos, se a
vida é só uma de que vale fingir
Que ao
saltarmos tudo pode ruir
Avanços,
recuos…Uma linha incerta
Nos olhos
fechados instantes vincados
Por medo
idiota.
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