Tenho dias,
tenho horas
Em que o
instinto me apela
Vai porque
demoras
Tanto tempo
na janela
Da
inquietação
Tenho dias,
tenho noites
Que falo
comigo mesma
Respondo a
cada questão
Coloco no
coração
Anseios ou aflição
De seguida
ato as pontas
E falo por
entre dentes
Deixa é
abolição
Da
imaginação.
Contradição
Quando a saudade
aperta
O papel
coitado parece irado
Além de
maltratado sente o desapego
Da minha
ladainha ou então da descoberta
De que o
poeta diz e desdiz
Igual a petiz,
ou então aprendiz
Na arte de
dizer, ser ou não ser
O ter e o
querer, ainda está por ver
Que mais há
a escrever.
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