Ao sentir o vento
O sopro no meus cabelos
Remoinhos, era
vê-los
Em dias de
primavera
Ai de mim, um
dia fui esteva
Perdida no
Alentejo
Encruzilha
adormecida
Sem ambição
que denote
O sopro do
vento norte
Fui ave de asa
ferida
Até um
riacho faminto
Juro, às
vezes sinto
Ao recordar
a aragem
Uma falta de
coragem
Inunda o
sentido
Deve ser a
saudade
Ou então uma
quimera
Remoinhos, era
vê-los
Em dias de
primavera.
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