Foge de mim um tempo que escasseia
Na dormência inacabada do sentir
Apetece-me ao vento pedir boleia
Tentando alcançar esse tempo a advir
Aquele que acontece na calmaria
Das tardes de verão, quando apetece ir
Ao encontro dos olhos, viajar na magia
De sensações encobertas a provir
Mas foge de mim um tempo cru e incerto
Nada sei de mim e de ti ao concreto
Apenas que a areia desliza na ampulheta
E eu, perco o sentir, ou perco-me de ti
Perco o sentido, dou por mim estou ali
No aperto a que o tempo me sujeita
Feliz 2011
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
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