Se em todos os cravos vermelhos,
a memória
fluir tranquila.
Os sonhos jamais
serão velhos:
Se gravados na
alma em rubro querer.
De que importa cravos vermelhos,
quando a
esperança é uma criança,
raio de luar ou
mudança…!
Lá atrás um novo
rumo…!
Será dos netos a
herança,
a bitola o fio-de-prumo.
Já que Abril é
confiança!
Acredito no
futuro.
Deixo aos cravos
as dores de parto,
E as vontades a
cumprir…
Deixo aos cravos
o sorrir…!
Ao romper da
madrugada.
Portugal o meu
sentir:
É bandeira desfraldada!