Circula no ar
uma fragrância a verde pinho.
Será pele morena
ou gosto a fruta madura.
Rodopia então
este sentir e já adivinho…
Que a paixão
pode ser luz e é cisterna!
Sublime constância
ou largo caminho…
Traçado na areia
sem temer lonjura.
E se a cacimba
se abeirar de mansinho…
Que traga no
seio uma réstia de ternura.
Já que este
sonho… tão antigo: rodopia…!
Que mais parece
o voo de uma borboleta.
Nas suas asas um
sorriso, fogosa magia.
Utopia em vocábulos
ao romper do dia.
Esperança presa nas
asas de um cometa…
À espera dos
teus olhos…A minha nostalgia!
Sem comentários:
Enviar um comentário