segunda-feira, 10 de abril de 2017

Caminho cego…

Vento…!
Tu não me grites.
Nem me apontes encruzilhadas…
Se o caminho é em linha recta.

Deixa que caia… e arraste a lama.
Atrás dos meus passos.
Deixa que risque em rasto cansado:
As notas de um fado.

Pode ser triste, pode ser cego.
Pode até adormecer sem luz ou sol.
Mas… é o meu lençol.
O qual; não renego.

Não me grites:
É esse o caminho…
Não:
Quando em profunda escuridão…
Sei que existem pirilampos!


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo