Vento…!
Tu não me
grites.
Nem me apontes
encruzilhadas…
Se o caminho é
em linha recta.
Deixa que caia…
e arraste a lama.
Atrás dos meus
passos.
Deixa que risque
em rasto cansado:
As notas de um
fado.
Pode ser triste,
pode ser cego.
Pode até
adormecer sem luz ou sol.
Mas… é o meu
lençol.
O qual; não
renego.
Não me grites:
É esse o caminho…
Não:
Quando em
profunda escuridão…
Sei que existem pirilampos!
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