sábado, 27 de maio de 2017

Pétalas mortas…

Tu… que olhas com ligeira estranheza.
Qualquer pé roto, enquanto pisas o palco…
Sem reparar no ponto… ou que julgas proeza:
Esse olhar que nada vê. Embaciado p`lo cisco!

Não sei se é obra da própria correnteza…!
Pode ser areia a quem falta o chuvisco.
Ou então: será vazio, com toda a certeza.  
Aos olhos do ponto… é cordel sem grafismo.

Ignoras; por mais feio que seja o gaiato:
Pode rir em gargalhadas estrondosas.
Tal e qual a maresia espalhada p`lo vento.

Desconheces; que até um pé sem sapato…
Se atreve por estradas ladeadas de rosas.
Enquanto as pétalas mortas: São só aparato.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo