Tu… que olhas com ligeira estranheza.
Qualquer pé roto, enquanto pisas o palco…
Sem reparar no ponto… ou que julgas proeza:
Esse olhar que nada vê. Embaciado p`lo cisco!
Não sei se é obra da própria correnteza…!
Pode ser areia a quem falta o chuvisco.
Ou então: será vazio, com toda a certeza.
Aos olhos do ponto… é cordel sem grafismo.
Ignoras; por mais feio que seja o gaiato:
Pode rir em gargalhadas estrondosas.
Tal e qual a maresia espalhada p`lo vento.
Desconheces; que até um pé sem sapato…
Se atreve por estradas ladeadas de rosas.
Enquanto as pétalas mortas: São só aparato.
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