Sempre que adivinho a
solidão alheia…
É como se o espelho
estivesse embaciado.
E o meu rosto sugado
por uma teia.
Sempre que a olho sem
caso pensado.
Reconheço!... Tal
como a abelha a colmeia,
avisto o vulto num
penhasco parado.
Vai, ou, não vai… Se
até a maré quando cheia;
se desfaz em espuma em
qualquer rochedo.
Triste fado que embala
no tempo presente.
Como embala a lumiaria
a noite escura.
Anda o gentio tão só e
sempre ausente!
Triste de mim!...Sem tempo, indiferente.
Quando só resta aos
dias esta secura.
E ao rosto sobra a
máscara, eternamente!
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