sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Originalidade de um número…

Tudo igual!
Só o ínfimo marca a diferença,
número redondo no calendário.
Desejam se as estrelas, o sol e a lua…
Mas a maré rasa na praia,
E amanhã é apenas mais um dia de inverno.
Onde a novidade está no chorar das pedras!
Só elas sabem e se encaixam para além do dia,
e que a primavera ainda tarda.
Por isso mesmo aguardam …
Pelas andorinhas nos beirais.

Assim eu soubesse:
que o solstício da alma,
nem sequer está na novidade,
de um número que mudou.


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo