No silêncio da noite o frio é tão intenso.
Arrefece as mãos, a alma e o sentido.
E eu penso em ti! Aí: escrevo por extenso
uma saudade que volta em hábil gemido .
Saudade do teu beijo. Sonho traquino!
Nas mãos a sombra de um caso esquecido.
Perdido no luar de então! Num inverno
nostálgico
através do vento gélido.
Só ele varre a noite amiúde! Porque será
visão de pouca dura… E eu onde estou?
_Sentada no descair do tempo!_ Que saberá,
de mim e de ti. Parca paz centrada
no impossível. Pássaro alado que voou,
e nas asas levou o sorrir da primavera.
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