Cavaleiros
solitários,
emergem do
ventre da terra!
Baluartes resgatados
à memória,
em branco
cinzelado de sangue.
Sal e suor
em tons rosa.
Imponência viva,
em sono
profundo.
Ouro extorquido
à terra,
gretada p`la
força da vontade.
Na qual
resta a frieza da pedra.
Reminiscência
ou apelo,
através do
tempo…
Vigiam na
quietude o abandono,
no berço que
um dia
lhes mostrou
a luz do sol.
Esperam um
olhar.
Num gesto de
afeição.
montes e montes
de pedra,
ali estão…
Exército em vigília!
Aguarda p`lo
sarar das feridas;
enquanto a
paisagem reclama,
a sombra de
um sobreiro.
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