Passei há
pouco pelo destino,
nem sequer
me reconheceu.
Porte altivo,
porém de menino,
que no
encontro entardeceu.
Paredes meias
de olhar vazio,
sobre os ombros
a sua cruz.
Perdeu-se a
sorte numa esquina,
só porque a altivez a isso conduz!
De que
importa se os dias tremem de frio,
ou se a vida
é curta e franzina.
De que
importa se o peso dos anos,
é a cruz de
uma qualquer sina.
Passei há
pouco pelo destino e uma lágrima caiu!
Fingiu que
não viu e perdeu-se assim,
de mim e de
si naquela esquina.
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