sábado, 21 de maio de 2016

Para onde vai...

Para onde vai a sombra de fraco intento.
Manto purpura e surrado.
Sonho inaudito à boca da noite.
Ou pássaro alado, sem rumo.

Misterioso e entontecido,
é o silêncio!
O que mói: Nem sequer é a saudade.
É o sossego das respostas.
Inexistentes ao ouvir o som da alma.
Onde se perdem todos os passos…
Onde os grilhões são metáfora,
que os poetas manipulam.

Para onde vai a rainha descalça,
coberta de trapos esfiapados?
Se nem sabes a resposta,
como a há-de adivinhar, a morte.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo