Para onde vai a sombra de fraco intento.
Manto
purpura e surrado.
Sonho inaudito
à boca da noite.
Ou pássaro
alado, sem rumo.
Misterioso e
entontecido,
é o silêncio!
O que mói: Nem
sequer é a saudade.
É o sossego
das respostas.
Inexistentes
ao ouvir o som da alma.
Onde se
perdem todos os passos…
Onde os
grilhões são metáfora,
que os
poetas manipulam.
Para onde
vai a rainha descalça,
coberta de
trapos esfiapados?
Se nem sabes
a resposta,
como a há-de
adivinhar, a morte.
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