Estou
perdida!
Presa; no
que teima em ficar.
E no futuro
por desbravar.
O presente é
água fria!
Uma lagoa
quase vazia.
Ao leito inóspito…pouco
restou!
Floco de
neve, vagueando sem destino…
Na demora da
estrela, prometida.
E tu… que me
olhas à distância:
Será que me
vês, surreal?
Ou aos teus
olhos serei apenas, areal?
Muita uva e
pouca parra;
muito vento
e pouca chuva;
sombra sem
sol que lhe valha.
Repara,
mesmo perdida…
Não temo… aquela
curva.
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