Desenha (se) Ilusão, num acto de amor maior.
Desengano então
seria, ou incerta valentia.
De lés a lés
a revolta… inunda a noite o clamor…
Parcas horas,
sonho altivo… Pelo contrário, agonia!
No traço letra a letra, quimeras em ré menor.
Dormiria ao relento
— Mas que fraca ventania!
Este meu
acto inglório, suspenso por frouxa cor.
Até sacode
os sentidos enquanto não surge o dia…
Em que todas
as palavras são nuvem aventureira.
Ambição passageira
de pobre crente imperfeita.
Até sabendo
que a dor, sempre… Erguerá barreira!
Nem assim a
ilusão se transforma em bandeira.
É a minha
alma vadia, frugal e se completa…
Em sóbria
esperança… Pois é a Terra quem gira!
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