quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Equilíbrio...

Todas as certezas são baralhos de cartas.
A um pequeno sopro, deitadas por terra.
São todas as certezas afiadas navalhas.
Rasgam a medula, enquanto a crença erra.

Por isso de que serve, acender fornalhas?
Se a vida é suma. A várzea acaba na serra.  
Ao riacho segue o rio e no mar abre alas…
Por entre a monção se trava a guerra.

Não sei de nada, nem sequer de mim!
Não sei… será metáfora que rendilho,   
por entre um abandonado, jardim.

Eu sei, é trave bichada e ainda assim:
Elevada em ombros. Parco andarilho,
onde me equilibro por temer o fim.


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