Todas as
certezas são baralhos de cartas.
A um pequeno
sopro, deitadas por terra.
São todas as
certezas afiadas navalhas.
Rasgam a
medula, enquanto a crença erra.
Por isso de
que serve, acender fornalhas?
Se a vida é suma.
A várzea acaba na serra.
Ao riacho
segue o rio e no mar abre alas…
Por entre a
monção se trava a guerra.
Não sei de
nada, nem sequer de mim!
Não sei…
será metáfora que rendilho,
por entre um
abandonado, jardim.
Eu sei, é
trave bichada e ainda assim:
— Elevada em ombros. Parco
andarilho,
onde me
equilibro por temer o fim.
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