domingo, 17 de setembro de 2017

Ser poeta é utopia...

Não sei, nem sequer sei a cor dos dias frios! 
Se o céu é azul ou cinzento afogueado.  
Nada sei de efémeras fantasias. Delírios; 
são as rimas de um poema recalcado! 

 Ser poeta é utopia, ventania nos socalcos! 
É a lagrima atrevida num rosto enrugado. 
O sorriso amarelo; ou o peso, os sopapos 
que se abeiram de um corpo já cansado. 

 Não sei!... Mas, no entanto, também sei!... 
Que os versos são remendos coloridos. 
Caprichosos, insidiosos e divertidos. 

São até um peso fuinha nos sentidos!  
São as ondas onde um dia naufraguei... 
Uma colcha de cetim onde me deitei. 


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