sexta-feira, 21 de março de 2014

Hoje escrevo...


O verso genuíno brota no céu estrelado
Da inocência das crianças
De um velhinho curvado
O verso genuíno nasce na alma pura
Dos anseios ou alianças
Que promovam a ventura

Cresce em campo aberto
Levando a palavra certa
Ao coração encoberto
P`lo vazio ou p`la errata
Da correria apresada
Que da vida nós fazemos
O verso genuíno
Bola de fogo que aquece
O gelo do inverno


Para tal. Basta querermos. 


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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo