Um curvo
caminho sem volta
Logo ali o
fim da linha
Tal como cão
sem casota
Desnudo feito
fuinha
Ao trancar a
esperança num pote
De fino
vidro, quebrou-se
Olhando atrás
desconheço
Se a vida
passou inteira
Se a sorte
foi verdadeira
Ou se a
chuva que agora cai solta
Caiu ao
nascer certeira
Imensa,
estranha incerteza
No ar
levitam palavras
Apontam em
correnteza
Erro, em jeito
de adagas.
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