Perguntei ao
dia que nasce
O que é
humanidade
Abrindo os
braços ao mundo
É o sol que
me reponde
O ser pode
ser belo ou imundo
Há ganancia
escondida
Em alguns de
máscara erguida
Noutros os
gestos são aves
Repartindo alegria
Esvoaçando dia
a dia por entre flores
Depois há os
idiotas
Rebolando no
umbigo
Por sorte há
os altruístas
Amigos do
seu amigo
Há ainda desinteressados
Há de tudo
neste mundo
Reflecte-se
na educação
No saber ou
na esperteza
No puro
coração
Ou na maldade
e avareza
Ao ouvir
estas verdades
Agradeci ao
dia sorrindo
De que
servem vaidades
Se vegetamos
extorquindo.
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