Neste dia sem tecto pairam os sonhos!
Nas nuvens espessas do desconhecido…
Arrasta-se a fome no choro dos mais velhos.
Barriga vazia de negro embrutecido.
Neste dia sem tecto em todos os momentos,
renasce a esperança! Vislumbre enaltecido,
pela força da vontade. Esquece os choros
o meu país cansado! Na mudança o colorido.
De uma papoila rubra! Mas… tenho medo!
Tenho medo da sombra que vem de além,
Intranquila, confesso: eu tenho medo.
E se os sonhos se vão em euforia de aquém,
será a vontade inabalável rochedo,
ou da incerteza me tornarei refém!
Sem comentários:
Enviar um comentário