Reajo às sombras que anunciam a noite…
Desvio o olhar e prendo-o num candeeiro!
Imploro à lua que um dia se afoite…
A olhar para mim, a me ver por inteiro.
Imploro às pedras que afastem o açoite;
que o vento me dá num instante brejeiro.
Que tragam a esperança e nela pernoite,
uma réstia de luz num querer verdadeiro.
Se me sinto perdida em terra de ninguém…
Recordo os teus olhos, o que me faz sorrir.
Pequenos instantes de aquém… Estão além!
Em todos os beijos e alguns sonhos a advir.
Resisto à saudade nas nuvens que seguem,
o rasto do sonho, e assim vou dormir!
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