E… Se eu entrar
numa sala vazia, e bailar
a dança dos pirilampos.
Mas… Sem o brilho da luz.
Se gritar em
pleno salto pelo infinito… E cantar
mesmo sem voz.
E parar à porta. – Truz, truz…
Tu estarás lá.
Ou encontrarei o vento a uivar.
Será que tão
louco sonho me sacode e conduz,
pelos meandros
do infinito… Ou serei muda ao gritar
- São todos
os poetas, luzerna em contraluz.
Estarás lá,
sei que sim, e também sei, talvez…
Estranha compilação
de palavras sem sentido!
Como vês,
sou assim numa vazia mesquinhez.
De quem soletra
por tempo indefinido.
E na minha
sala vazia escavo a embriaguez
da minha
alma, assim canto a canção do bandido.
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