Traz nos
rumores do vento por entre o casario
a cauda de
um cometa. A força ao nascer
de um novo
dia. Traz em ambas as mãos o vazio
de uma noite
sem luar, e inventa o acontecer.
Um corpo nu,
inundado p`la luz do pavio,
propicio à
descoberta. Traz a força a crescer…
Mil vendavais
a afastar… Faz sem mistério,
nem palavras
a inventar. Constrói o ser.
Ser de uma
coisa qualquer… Costela do vento,
porque não. Ser
terra e chão aos nossos pés…
Cobrir o meu
corpo, enlear o pensamento.
Aí: ai de
quem se atreva ao dia cinzento.
Serás o meu
porto sem olhar a marés.
Minha terra,
meu chão, a qualquer momento.
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